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Hip-Hop
Em 2023, a Cultura Hip-Hop faz 50 anos.
Breaking, DJ, Graffiti, MC: os quatros elementos originários desta cultura, somado ao Conhecimento que une todos eles: são muitas histórias, muitos personagens que ao longo do tempo se tornaram verdadeiras lendas, muitas vidas transformadas pelas ações sociais das pessoas e instituições ligadas aos elementos do Hip-Hop.
História do Hip-Hop Mundial
Descubra as raízes do Hip-Hop e como ele se tornou um fenômeno global. Conheça a cultura, a música e os movimentos que moldaram o Hip-Hop ao longo dos anos. Explore as origens nos anos 1970, a evolução dos estilos e as figuras influentes que ajudaram a moldar essa revolução cultural.
Hip-Hop no Brasil
Explore a jornada do Hip-Hop no Brasil e como ele se tornou uma voz poderosa nas comunidades periféricas.
Conheça artistas brasileiros que ajudaram a construir o movimento e descubra a diversidade e a riqueza dos subgêneros do Hip-Hop brasileiro. Saiba como o Hip-Hop se enraizou na cultura brasileira e influenciou gerações.
Facilitadores Nacionais
Conheça um pouco mais sobre as pessoas que fazem parte da Coordenação Geral da Construção Nacional da Cultura Hip-Hop

Rafa Rafuagi

Zuruka RB

Cláudia Maciel

Marcelo Rebello

Gil Souza

MC Succo

Pádua

MC Who
Breaking
A arte do movimento e dança como forma de expressão.
DJ
O papel dos DJs na criação e manipulação musical.
Graffiti
A visualidade urbana e a transformação dos espaços.
MC
A expressão lírica e poética.

Mas, o que é a Construção Nacional da Cultura Hip-Hop?
A Construção Nacional da Cultura Hip-Hop é uma coalizão de hip-hoppers de todo o país que pretende ajudar na reconstrução e transformação do Brasil. O grupo de trabalho defende e recomenda ideias de projetos que combatam a pobreza e promovam a equidade racial, social e de gênero, por meio de políticas públicas de educação, cultura, igualdade racial, segurança cidadã, comunicação, turismo e fortalecimento das relações interinstitucionais entre a sociedade organizada e o Estado brasileiro.
“Estamos falando do destino da nossa democracia e da luta contra o fascismo, supremacismo branco mundial, uma das expressões mais macabras e cruéis da emergência da extrema direita, com base popular, lamentavelmente, brasileira. São reclamos emergenciais para voltarmos a ter o devido protagonismo e reconhecimento pelo Estado de Direito das inúmeras e diversas mudanças sociais que já promovemos, como instituições da sociedade civil e agentes da cultura Hip-hop, em nível nacional”, explica Marcelo Rebello, um dos coordenadores da Construção.
O grupo trabalha também na perspectiva de cobrança ao governo, para que a democracia brasileira incorpore as favelas e periferias e, sobretudo, a população preta e as suas lideranças nos espaços de construção de políticas públicas, assim como na promoção da reconstrução e da transformação do Brasil.
O movimento esteve em Brasília, de 15 a 19 de maio, dialogando com os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo para propor políticas públicas para as periferias e favelas brasileiras e enfatizar o reconhecimento da Cultura Hip-Hop.
Em reunião com o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), os representantes da Construção Nacional da Cultura Hip-Hop apresentaram um plano de trabalho para a criação de um Museu Nacional da Cultura Hip-Hop e o reconhecimento de casas do movimento cultural como pontos de memória.
Como forma de celebrar os 50 anos do Hip-Hop no mundo, a articulação organiza uma série de atividades que vai acontecer entre os meses de agosto de 2023 a dezembro de 2024, em todas as regiões do país, com celebrações, oficinas, workshops, capacitações e seminários nas periferias.

A marcha pelo reconhecimento, preservação e valorização da Cultura Hip-Hop, que aconteceu no dia 17 de julho de 2023, reuniu centenas de hip-hoppers em Brasília, com concentração, a partir das 13h, na Praça Zumbi dos Palmares e saída em direção ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) onde cumpriu o objetivo de entrega do dossiê que pleiteia o registro do Hip-Hop como patrimônio cultural e imaterial pelo órgão. O texto foi entregue ao presidente Leandro Grass. São dele as palavras: “Este momento é um momento, acima de tudo, de fortalecimento da vida, de fortalecimento dos valores democráticos, do fortalecimento da liberdade e da igualdade porque, como foi bem dito, o Hip-Hop é tudo isso. O Hip-Hop é renda, o Hip-Hop é oportunidade, o Hip-Hop é projeto de vida, o Hip-Hop é projeto de sociedade, o Hip-Hop é o país dando certo! Por isso, muito bem-vindos e bem-vindas, vocês são patrimônio!”, concluiu.
Para o deputado distrital Max Maciel (PSOL), autor da lei que declara o Hip-Hop como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal, o evento foi fundamental para ressaltar a importância dessa cultura para a juventude negra e periférica de todo o país.
“Reconhecer a importância do Hip-Hop a nível nacional é garantir a sua preservação, é fazer com que o Poder Público crie mecanismos para a sua valorização e meios para que artistas do Hip-Hop continuem se expressando e salvando milhares de vidas de jovens pretos e periféricos pela arte”, afirmou Max.
Para o MC e ativista social, Rafa Rafuagi, que é um dos coordenadores gerais da Construção Nacional da Cultura Hip-Hop, a marcha também pediu ao governo federal que assine o decreto de reconhecimento e fomento do Hip-Hop no dia 11 de agosto, data em que se comemora os 50 anos do surgimento da Cultura Hip-Hop no mundo. “Queremos que o governo Lula assuma e fortaleça a participação da cultura Hip-Hop, que incorpore as favelas e periferias e, sobretudo, a população preta e as suas lideranças nos espaços de construção de políticas públicas”, ressalta o artista.
Para Cláudia Maciel, jornalista e uma das coordenadoras gerais da Construção Nacional da Cultura Hip-Hop, o ato será um momento simbólico de união entre os artistas do Hip-Hop. “Marchamos de braços dados pedindo a sensibilidade do Iphan para que o Hip-Hop obtenha esse título e, assim, a gente consiga proteger uma das culturas mais importantes do mundo”, acrescenta.
A Construção Nacional da Cultura Hip-Hop está presente nos 26 Estados e no Distrito Federal, por meio dos GTs Estaduais e GTs Regionais, organizando suas ações com grande alcance e proporcionando um espaço de diálogo, união, amizade e muito trabalho. Outra atividade que nasceu na Construção Nacional da Cultura Hip-Hop e está sendo implementada em nível nacional é a criação de Frentes Parlamentares, para que o poder público tenha condições de entender e suprir as demandas do setor, facilitando a interação do poder público com os hip-hoppers de todo o Brasil, servindo de grande promotora de transformação social por meio da Cultura Hip-Hop, resgatando vidas e deixando um importante legado para as próximas geração e para a sociedade brasileira como um todo.
É um grande avanço para a cultura brasileira! Se quiser fazer parte deste movimento, procure as Estaduais e venha somar com a gente.